segunda-feira, 27 de julho de 2009

Como viemos a ser o que somos?

Nossa cultura nos faz pensar que a humanidade tem apenas 2.000 anos.
Quando na verdade, na escala evolutiva do homem estes 2.000 não representam praticamente nada.
Seria igual a comparar um segundo passado em 365 dias do ano.

E porque somos especiais? Porque somos diferentes de todas as gerações anteriores?
Não é porque descobrimos a pólvora, mandamos homens ao espaço ou tão pouco porque conseguimos visualizar células vivas através de microscópios.
Somos especiais infelizmente porque em apenas quatro décadas conseguimos transformar o mundo de tal maneira que centenas de milhares de anos de vivência humana neste planeta não conseguiu.

Estamos a caminho da beira da destruição e é só uma questão de tempo, pouco tempo.
Queremos nos tornar deuses, capazes de controlar todo o nosso meio ambiente,
Quem deve morrer ou quem deve viver. Mas somos imperfeitos e péssimos nesta tarefa.
Nossa cultura diz que está tudo bem e que as coisas irão se ajeitar, mas não irá.

Fomos capazes de abdicar centenas de milhares de acumulo de sabedoria de como viver de nossos ancestrais.
Sempre olhando para cima para procurar alguma resposta, quando na verdade a resposta está atrás de nós.
Basta olha para trás e ver como vivíamos sem destruir tudo ao nosso redor.

Estamos obrigados a viver numa prisão criada pela nossa cultura.
A mesma cultura que diz que não há outra maneira de se viver.
Tudo que precisamos está aqui é só estender a mão.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Levantando voo

Ao se jogar no 90º andar, ele acredita que vai voar.
Ao passar pelo 10º andar fala: "-Estou indo bem, até aqui tudo certo. Um pouco mais rápido e levanto voo"

Acho que a nossa civilização acredita que vai levantar voo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Solução

Repararam que apenas os turistas reparam nos monumentos, esculturas, praças e demais pontos de nossa cidade?
E que aos nossos olhos são imperceptíveis, aos estranhos chama atenção?
É como você montando um quebra cabeça, ou resolvendo uma expressão matemática,
Já a 4 horas não consegue resolver o problema, quando de repente chega alguém de fora e diz:
-Ei, é essa a peça que esta faltando? - solucionando o seu problema.

Isto porque os olhos do estranho não estão acostumados a verem o comum.
Qualquer detalhe ou imperfeição chama atenção.

E se nossa cidade ou nosso quebra cabeça fosse o mundo? A humanidade?
Será que se visse alguém de "fora", olharia para nós e diria:

-Ei, talvez seja essa a solução?

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sou. Não sou.

Não acreditar em deus não é ser anticristão.
Ser Heterossexual não é ser “homofóbico”.
Não acreditar em holocausto não é ser anti-semita.
Ser nacionalista não é ser “xenofóbico”.
A favor da liberdade de expressão não é ser anarquista.
Ser contra cotas não é ser racista.
Sonhar não é ser irrealista.
E 2+2 não é 5.