segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O individualismo esta em moda.



Nunca antes a nossa cultura esteve com conceitos tão individuais como hoje. Estamos buscando a cada ação o isolamento particular, a superficialidade dos sentimentos e a indiferença com a necessidade alheia. O quanto você conhece a pessoa que trabalha ao seu lado? Você possui colegas ou amigos? Se você possui apenas colegas e não amigos, não conhece os sentimentos da pessoa ao seu lado, é provável que você já esteja infectado com o vírus do individualismo.

Um ambiente de trabalho é laboratório ideal para analisar e observar o desenvolvimento em cultura deste vírus. Mais e mais as equipes de trabalho mais parecem uma roda de pessoas que está brincando de batata quente, onde cada um se esforça para passar o problema à frente ou argumentar que o trabalho deverá ser atribuído à outra pessoa.

Fora do ambiente de trabalho não é difícil identificar também este vírus, onde pessoas que demonstram uma carência afetiva um pouco mais aparente são isoladas e congeladas. Isto normalmente ocorre pelo fato delas temerem a aproximação e interdependências de pessoas deste tipo, ameaçando assim a sua própria individualidade. O mesmo fator, que muitas vezes, colaboram para o insucesso em relacionamentos amorosos.

O sucesso de sobrevivência da espécie dependerá do resgate de instintos mais primitivos de colaboração e trabalho em equipe. O "indivíduo individualista" está fadado ao fracasso.

domingo, 17 de junho de 2012

Vai Entender



Tem os anti-programas de humor da tv defendendo a liberdade de imprensa e expressão.
Tem os anti-patriotas ou nacionalistas morrendo de orgulho por ser cataria.
Tem os anti-politicamente corretos agindo somente de forma politicamente correta
Tem os anti-preconceitos vivendo com medo de experimentar algo novo.
Tem os anti-religiões que não param de falar de deus.
Tem os anti-autoridades que acham que o mundo é perfeito e não existe ladrão.
Tem os anti-magrelas que nunca beijaram uma gordinha.
Tem os anti-tabaco baforando maconha na minha cara.
Tem os anti-racistas defentendendo a cota racial.

Hipocrisia? Sei lá, vai entender.

Antes de ser "anti" alguma coisa, eu procuro ser "pró" outra coisa.
Tem que ter é muita paciência.

Fonte da Imagem: Link

terça-feira, 20 de março de 2012

A grandiosidade da micro dimensão.

Todos já sabemos e já pensamos que nesse universo parecemos somente um grão de areia em uma praia.
Todos já sabemos que o tempo é relativo também
Ok, isso é o óbvio. Mas será que consigo ir além do óbvio?

Começando pela relatividade do tempo:
Já viram em filmes quando há gigantes, como parecem que se movem devagar?
Já reparou como uma formiga anda rápida?
Já reparou que os astros que vemos nos céus parecem voar muito lentamente?
Percebe que a percepção da relatividade do tempo também se aplica à proporção do tamanho das coisas ou à distância dela?

Agora pensamos em tamanho:
Esses nossos planetinhas que giram em torno de estrelas.
Em certa freqüência. Em certo período.
Não parece com elétrons girando em torno de átomos?
E se o grão de areia na verdade for todo o universo, que então faz parte da praia.
E se somos apenas seres tão pequenos que vivemos em torno de um elétron que gira em torno de um átomo.
E que o conjunto destes átomos ou células forma um organismo?

Se esse fosse nosso ponto de vista, as coisas lá fora passam muito devagar.
Mas para este organismo, o tempo passa muito rápido.
Quanto tempo a pulga vive? Quanto tempo o cachorro vive? Quanto tempo nós vivemos? Quanto tempo o universo vive?

Talvez esse organismo que fazemos parte tenha só "2 anos" de idade, mas para nosso pequeno universo, já se passaram zilhões de anos.
Talvez o organismo que fazemos parte é tão grande que não consigamos enxergar
o todo.
É como dar uns passos para trás para conseguir enxergar um prédio todo.
Sem mencionar que tudo isso pode ser apenas uma freqüência de um universo parte de um multiverso.
É tudo relativo.

Fonte da imagem: Link

sexta-feira, 2 de março de 2012

Aperte o botão


Vou criar robôs humanoides.
Vou inventar o reconhecimento de voz eletrônico.
Vou revolucionar o modo de comprar, 100% sem contato humano.
Vou abandonar o coletivo.
Vou incentivar o egocentrismo e egoísmo alheio.
Vou criar uma banda de uma pessoa só.
Vou melhorar os helpdesks das empresas tornando-as robotizadas.
Vou misturar o real com o virtual.

Vou automatizar e robotizar tudo que puder,
Porque lidar com pessoas já está difícil demais,
Agora é mais fácil lidar com máquinas.

Ainda bem que já estamos no caminho.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Desgraça Alheia


Somos apaixonados, dependentes e viciados na desgraça.
Consumimos isso o tempo todo, na TV ou nos esportes.
Devemos ter algum tipo de transtorno psicopático.
Porque só louco ou demente para se divertir tanto.

Aposto que há pessoas que negariam, mas não há como:
Já reparou nas filas kilométricas na estrada quando ocorre um acidente?
Mesmo que o acidente não obstrua em nada a circulação de automóveis.
Assistimos uma corrida esperando um acidente.
Jackass fabrica milhões de dólares com nossa audiência.
UFC está virando a paixão nacional e mundial.

Programas policiais alavancam audiência.
Reality shows que incitam o conflito.
Jornais televisivos ou impresso estampam o sangue humano.
Muitas vezes até achamos a morte engraçada.
Paramos para ver um corpo mutilado na rua.

Enquanto é alheio, é curioso, divertido.
Quando é com alguém próximo, já não é bem assim.

Fonte Imagem: http://browse.deviantart.com/?q=art%20violence&order=9&offset=24#/d4chc2m