terça-feira, 12 de maio de 2020

Impronunciáveis

Com o grito do olhar, ensurdecedor silêncio apático.
A expressão gesticulada imóvel, transborda uma alma vazia.
Do imenso amor vasto, que clama não ser ouvido.
Vem com o excesso de falta do que não falar.
Expressiva ternura muda, em um olhar tagarelante.
Joga o jogo de palavras, como mensagens mescladas.
Tatuado na retina, anseios opostos.
Amodarçado, um refém não resgatado.
Segue a complexidade do inevitavelmente simples.
De sentimentos, impronunciáveis.

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