O Sol lá fora me convida para um passeio sem rumo, a brisa gelada promete me confortar, o som dos pássaros tenta me chamar. Sinto muito, não posso, estou aqui preso entre 4 paredes com uma única janela com vista para outro prédio – Uau!, muitas tarefas a serem concluídas, muito clientes insatisfeitos para atender.
Essa tarde não poderei realizar aquela caminhada até o centro para passar horas no sebo olhando tudo e levando nada. Também não vou poder tomar um gostoso banho de sol olhando para o nada e pensando em tudo. Preciso esquecer de mim, esquecer de meus sentimentos até o fim do expediente. Afinal de contas, sou pago para isso, pago para me apagar.
Fico aqui imaginando me enchendo do cheiro do cloro da piscina praticando uma gostosa natação, enchendo meus pés de bolhas me divertindo com a capoeira ou agredindo meus ouvidos viajando em minha bateria. Nunca me pareceu tão agradável.
Assistir aquele DVD com meu amigo que há tanto tempo não faço isso, conhecer aquele lugar que só vejo na TV, planejar planos malucos, restabelecer contatos antigos, propor atividades diferentes para minha companheira.
Aprender mais sobre o mundo, voltar a desenhar aqueles desenhos horríveis, fazer aquele curso de fotografia ou qualquer outro que me dê vontade. Fico aqui me deprimindo e pensando que não poderei fazer isso hoje, nem amanhã, nem amanhã, nem amanhã, nem amanhã, nem amanhã, ...
infelizmente o tempo passa crescemos
ResponderExcluire com o tempo
as responsabilidades vem.
e a unica coisa que temos a fazer
e aproveitar o maximo possivel do tempo livre
te amo
;@
Muito interessante os escritos, Eduardo. Percebi que pensamos de maneiras bem parecidas.
ResponderExcluirProcuro abordar o mundo da mesma forma, porém em forma de rimas no www.sinceramentesincero.wordpress.com
Abraços,
Tiago.
Pensamentos de Um Admirável Mundo Novo.
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